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O São João é mais que uma festa

 

Estamos vivendo um tempo sombrio, com um inimigo invisível, que mata e desestabiliza todo o mundo, que é o coronavírus. Dentro desta instabilidade está a convivência social e a própria atividade produtiva. Dentro desse bojo, diversos setores foram atingidos como a indústria, o comércio e toda a economia.

Eventos e atividades públicas como aulas nas escolas e até cultos religiosos foram impedidos de serem realizados. E, infelizmente, o nosso querido São João fica ameaçado, pois junho está logo ali e a pandemia ainda nem chegou ao ápice no Brasil. Por isso, a possibilidade de cancelamento do São João nos assombra. Não apenas àqueles que amam os festejos juninos como aos que fazem eles acontecerem.

Na Bahia, mais de 300 municípios se mobilizam em junho para os festejos de Samto Antônio, São João e São Pedro. Os eventos juninos movimentam mais de 1 milhão de soteropolitanos, que deixam a capital para o interior e outro 1 milhão, que se deslocam entre as diversas regiões do Estado.

Em 2018, o Governo Baiano estimou que a festa movimentou algo próximo de R$ 1 bilhão. E, assim como o Bolsa Família, nos governos dos presidentes Lula e Dilma, os eventos são responsáveis pela distribuição de renda nas regiões mais remotas do Nordeste do País.

Uma banda de forró de médio porte, por exemplo, chega a gerar até 100 postos de trabalho e vale lembrar que cada emprego deste pode beneficiar até 4 pessoas, o que significa mais comida na mesa do trabalhador e mais dinheiro circulando no Estado.

Municípios como Armargosa, Senhor do Bonfim, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Piritiba, Irecê, Ibicuí, Alagoinhas, Itaberaba, Seabra, Miguel Calmon e Conceição do Almeida, que fazem grandes festas, têm no São João um grande incremento de receita, beneficiando não apenas o comércio local, como os trabalhadores informais, cujo crescimento tem sido exponencial neste período de alto desemprego, os agricultores familiares e também os grandes empresários como donos de empresas de transporte, hoteleiros e produtores de eventos.

Sabemos do papel preponderante do Governo da Bahia na realização do São João. Além de Salvador, outras 141 cidades recebem apoio do Governo do Estado para celebrar as festas juninas, nas diferentes zonas turísticas baianas – costas do Cacau, dos Coqueiros, do Descobrimento, do Dendê, Baía de Todos-os-Santos, Chapada Diamantina, Caminhos do Sertão, do Oeste e do Sudoeste, Vale do Jiquiriçá, Lagos e Cânions do São Francisco e Vale do São Francisco.

Outra frente de trabalho que garante o sucesso dos festejos é o investimento em infraestrutura. A qualidade das estradas baianas permite o fluxo de turistas entre os municípios onde as festas são mais tradicionais.

Agricultura familiar – Os pequenos produtores, nas festas juninas, vêem os seus produtos sendo comercializados nas mais diversas formas. O milho, amendoim, laranja, aipim e outros ingredientes que dão cor e sabor às mesas de milhares de baianos no São João.

Para se ter uma ideia, a mandioca, cultivada por agricultores familiares em várias regiões do estado, coloca a Bahia entre os maiores produtores do Brasil, ao lado do Pará, Paraná e Maranhão. O Estado produz cerca de 2 milhões de toneladas, com uma boa parte destinada à Economia do São João.

O milho, que é consumido em diversos países do mundo, é um produto tipicamente do período junino, presente em diversas receitas típicas. A produção da Bahia é a primeira do Nordeste e a nona do Brasil. De acordo com o levantamento da Produção Agrícola do IBGE, os agricultores baianos produziram em 2019 6,4% a mais do grão, em relação a 2018.

Diante de toda essa pujança e da importância cultural deste patrimônio do povo nordestino, defendemos a remarcação dos festejos para que consigamos levar alegria para o nosso sofrido povo tanto em forma de música e entretenimento quanto em forma de emprego e renda. Sabemos que o nosso maior desafio hoje é conter a pandemia global do coronavírus, mas, esperamos que com o fim desta tragédia sanitária possamos remarcar os festejos de São João que com certeza será um grande vetor de retomada do crescimento econômico em nosso Estado.

Somos o principal portal de festas juninas do Brasil. O São João na Bahia é um site privado e não possui vínculos com órgãos governamentais, apenas parcerias comerciais. 

 

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