No início dos anos 2000, Paroara do Acordeon deixou o Nordeste rumo a São Paulo para fazer música. Nascido no interior da Paraíba, em Caiçara, o forrozeiro, por um tempo, ficou entre o eixo Rio – São Paulo, onde teve a oportunidade de tocar “até para ator global (Jakson Antunes)”, que o incentivou a cantar também, uma vez que o próprio músico não achava que tinha um bom timbre de voz.
Em terras baianas que Paroara fincou morada e se deslanchou como cantor. Começou residindo em Irará, Região Sisaleira, tocou na Banda Cipó Caboclo e também começou a cantar. Mas foi em Alagoinhas, distante 140km da capital baiana, que o paraibano se estabeleceu.
Hoje ele se considera “radicado” na Bahia como forrozeiro, ou melhor, como ele se define, “eu sou um cantador”. Inclusive, continua “tenho um repertório que o público canta até hoje, e você sabe, quem manda é público, quando ele gosta, você tem que tocar”, ressalta Paroara, que no início da entrevista explicou que seu nome artístico vem da Paraíba, do interior de onde nasceu.
Já quando o assunto é música, ele encabeça suas preferências com o rei do Baião, Luiz Gonzaga, mas citou outros exemplos, como Lindu, do Trio Nordestino, Jakson do Pandeiro, dentre outros.