Depois de mais de uma década fazendo a linha de frente do Forró Mastruz com Leite, a cantora Renara Santos celebra o novo momento em carreira solo. A artista cearense ainda se considera forrozeira e disse que os fãs receberam bem a atual fase onde as músicas de trabalho são arrocha. Confira a entrevista exclusiva dada ao São João na Bahia.
SJB- Renara como está esse novo momento da carreira? Quais os seus planos ?
RS: Está sendo maravilhosa, caminhar e cuidar da minha própria carreira tem sido algo desafiador, mas muito prezeroso. Tenho ao meu lado pessoas incriveis, meus sócios, minha banda, enfim, é algo que tá me fazendo muito bem.
Após sair do Mastruz, qual a comparação entre estar numa banda e ser dona da própria carreira?
R: São coisas distintas, mas acredito que o principal ponto, é a questão da liberdade, não que lá do mastruz fosse “presa”, mas na minha própria banda, me sinto mais livre, mais a vontade, até porque a banda leva o meu nome né ?! rs
Você trocou o forró pelo arrocha. O que motivou essa mudança ?
R: Não, não foi uma troca kkkk Fizemos apenas um trabalho que tinha MUITA VONTADE de fazer, era um sonho antigo, gosto da minha voz no arrocha, escuto arrocha quase todos os dias, mas ainda me considero uma cantora de forró, mas quem sabe a gente migre pro arrocha né ?! Deixa ai essa duvida no ar rs
Como os fãs estão recebendo essa novidade?
R: Graças a Deus, de forma muito positiva, tenho recebido muitos elogios, principalmente da turma da Bahia, Sergipe, onde o arrocha tem muita força. Essa aceitação é muito importante pra mim.
Fale um pouco da sua nova música.
R: Na verdade são duas, “Se Enganou Bonito”, e “Beijo do Adeus”… Se Enganou Bonito é a historia de uma mulher que dá a volta por cima de um relacionamento, e Beijo do Adeus é um casal que estão prestes a se separar mas não notam isso. Duas musicas maravilhosas que eu amo demais, e que ficou muito massa na pegada do arrocha.
Do que mais você sente falta no grupo? Com quem você mais tinha afinidade no Mastruz?
R: Essa pergunta é bem dificil, porque lá era como uma família, uma hora briga, faz as pazes, volta, as vezes mais próxima de um, as vezes mais longe, então não tem algo concreto em relação a isso, mas no geral, gosto de todos, foi uma grande escola pra mim.