Durante sua participação em um programa de TV regional no dia 22 de maio, o cantor Virgílio protagonizou um momento marcante que rapidamente ganhou as redes sociais. Em rede aberta, o artista baiano fez um apelo direto ao governador Jerônimo Rodrigues, pedindo mais atenção e valorização ao forró pé de serra e ao forró tradicional — ritmos que são pilares da cultura junina nordestina.

Com palavras firmes e emocionadas, Virgílio chamou a atenção para a falta de oportunidades enfrentadas por muitos artistas locais neste período. “Tem muito artista bom, que carrega a raiz do forró, e ainda está sem agenda porque não tem espaço.
É preciso olhar pra essa turma, dar voz e vez a quem mantém viva a essência do São João”, afirmou o cantor.

A fala ganhou grande repercussão nas redes sociais e foi celebrada por fãs, músicos e defensores da cultura popular.

Para muitos, o posicionamento de Virgílio representou um grito necessário em defesa de um gênero que, apesar de ser símbolo da identidade nordestina, muitas vezes não recebe o devido reconhecimento institucional.

Sensível à demanda, o governador Jerônimo Rodrigues, que se declarou fã de Virgílio ao vivo durante o programa, escutou atentamente o pedido. Nos bastidores, conversou pessoalmente com o artista e prometeu recebê-lo em seu gabinete para aprofundar o diálogo sobre o fortalecimento do forró tradicional na Bahia.

Natural de Cachoeira, Virgílio é considerado um dos grandes representantes do forró no estado.

Representado hoje pela CROWN produções com mais de 30 apresentações previstas entre junho e julho, sua agenda junina começa no dia 7 de junho, na cidade de Santo Antônio de Jesus, durante a festa “Noite VIP”.

Conhecido por sua humildade, carisma e forte ligação com as raízes culturais do Nordeste, Virgílio não é apenas um artista: é também um defensor da coletividade, da valorização dos pequenos e da preservação da identidade cultural nordestina. Sua trajetória é marcada por resistência e paixão pela música popular brasileira.

A atitude de Virgílio reforça que o forró vai além do entretenimento — é símbolo de memória, história e pertencimento. E que os artistas que mantêm essa chama acesa merecem apoio, respeito e políticas públicas que garantam sua continuidade.

Parabéns, Virgílio, por ser mais do que uma voz: por ser força, alma e coração do nosso forró.